A Inseminação Artificial pode ser classificada em Homóloga (realizada com o sêmen do parceiro da paciente) ou Heterológa (utilizando sêmen de doador). A inseminação Homóloga é um procedimento que consiste na indução medicamentosa da ovulação sob monitoração ecográfica e, após constatado o desenvolvimento, maturação e rotura folicular (ovulação), introduz-se o sêmen do esposo ou parceiro da paciente, previamente preparado em laboratório, dentro da cavidade uterina.
Não é conveniente o desenvolvimento de um número maior que três folículos ovarianos, pois isso acarreta num aumento da incidência de gestações múltiplas. Para que este procedimento seja eficiente, é fundamental que haja um sêmen de boa qualidade após o processamento seminal e a paciente responda às medicações utilizadas para indução da ovulação.
A Inseminação Heteróloga está indicada nos casos de azoospermia (verificada no espermograma ou após punção/biópsia de testículos para recuperação de espermatozoides), homem com alguma doença infecto-contagiosa grave não controlada (HIV, Hepatites B e C) que poderá ser transmitida pelo sêmen, nos casais homoafetivos ou no caso de gestação independente para mulheres que não possuem parceiro e desejam gestar. Para realizar esse procedimento deverá ser encomendada uma amostra de sêmen congelada, sob sigilo de anonimato, ao banco de sêmen PRO-SEED com o qual a Clínica Satis é credenciada.
A escolha da amostra é feita através de uma lista contendo as características do doador como tipo sangüíneo, altura, cor da pele, cor dos olhos e cabelos, descendência, profissão, religião... Ao ser escolhido o doador, será iniciada a indução da ovulação mantendo o sêmen congelado em nitrogênio líquido até o dia da inseminação, momento que a amostra será descongelada e processada para recuperação dos espermatozoides móveis.
Após a inseminação, o casal é liberado, não sendo necessário nenhum tipo de cuidado especial. Nesse dia a paciente será orientada para início do uso de um hormônio (progesterona ou HCG), com o intuito de melhorar a receptividade do endométrio ao embrião e diminuir as chances de abortamento espontâneo, que pode ocorrer entre 15 a 20% das gestações.
Doze dias após a inseminação intra-uterina é solicitado o exame de B-HCG quantitativo que poderá ser repetido 48 horas após, quando necessário. Confirmada a gestação, a paciente é orientada para realização do primeiro ultra-som, duas semanas após o exame laboratorial, para visualização do saco gestacional e batimentos cardíacos embrionário.
As taxas de gestação no procedimento de Inseminação Artificial variam de 10 a 20% por tentativa, conforme a causa e o tempo de infertilidade, a qualidade do sêmen, idade da paciente e resposta dos ovários à indução da ovulação. Após o esclarecimento de todo o processo ao casal, este recebe um consentimento informado, que deverá ser assinado por ambos, autorizando o tratamento.
A Fertilização "in vitro" é uma técnica de Reprodução Assistida considerada de alta complexidade, pois ocorre dentro do laboratório.
Geralmente é indicada em casos de alteração seminal grave ou azoospermia, pois não há uma quantidade suficiente de espermatozoides viáveis para a fertilização in vitro.
Esta modalidade de Fertilização in vitro está principalmente indicada nos casos onde a mulher não possui mais óvulos em seus ovários ou pacientes com idade avançada .
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